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quinta-feira, 31 de março de 2011

Dojo


O Dojo também conhecido como “cobrinha”, é um peixe de água doce muito resistente e ativo. Sua agilidade faz com que esse peixe se enterre no cascalho muito rapidamente e salte grandes distâncias. Ele possui um comportamento calmo durante o dia, e muito ativo durante a noite.
Possui um corpo cilíndrico, três pares de barbilhões no focinho, barbatana dorsal, barbatana anal, um par de barbatanas pélvicas, um par de barbatanas peitorais e cauda.
Sua coloração é muito variada, em tons de marrom, amarelo, albino e dourada.
Sua respiração pode ser realizada retirando oxigênio do ar atmosférico, o que lhe permite sobreviver em águas pouco movimentadas e até lamacentas.
O Dojo foi descoberto no continente asiático, porem com o passar dos anos foi distribuído pelo mundo inteiro, com grande sucesso devido a sua grande resistência e capacidade de adaptação. Na China este peixe é utilizado na gastronomia e por este motivo criado em grande escala.
Ele também é conhecido como “Peixe do Tempo” (Weather Loach), devido a capacidade de distinguir mudanças na preção barométrica, tornando-se mais ativo durante o período pré-chuvas. Eles foram mantidos em recipientes por muitos anos, como preceptores do tempo.

O Dojo deve ser mantido em aquários com pelo menos 100 litros, devidamente fechado, pois é uma espécie que costuma saltar muito.
O substrato deve ser de cascalho fino rolado ou de areia, para que não ocorra ferimento enquanto ele vasculha o solo e não deve possuir plantas já que ele pode removê-las.
A iluminação deve ser fraca de preferência noturna, já que seu comportamento é mais ativo durante o período da noite.
A filtragem deve ser bem realizada, principalmente a biológica e trocas de água devem ser constantes, apesar de o Dojo aguentar a água mais pobre e velha, sua capacidade não deve ser testada, já que doenças podem ser adquiridas e dificilmente tratadas.
A principal fonte de alimento do Dojo são restos orgânicos encontrados no substrato. Ele também ingere grandes quantidades de algas e pequenos microorganismos como larvas de mosquito e artêmias.
Eles também aceitam muito bem alimentos em flocos, podendo até subir a superfície para pega-los.
A reprodução acontece quando a fêmea demonstra uma protuberância no abdômen indicando o período fértil (principal dimorfismo feminino), o macho então se envolve na fêmea e ovos e espermatozóides são liberados se instalando no substrato.
O tempo para eclosão dos ovos é de aproximadamente 4 dias, os filhotes se alimentam de ração moída e infusórios.
Obs.: O macho possui as barbatanas peitorais um pouco mais alongadas que as fêmeas (principal dimorfismo masculino).

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